14 de junho de 2009

Misterio

MITOS

Suposta foto do demônio

Fatos
No dia 27 Setembro de 1998, é encontrado um cadáver, muito bem conservado. A primeira vista uma menina vítima de um estupro, recente, com aproximadamente 12 anos de idade. Após uma primeira análise feita pela polícia técnica da cidade, constatou-se que alguns dos objetos pessoais da menina tinham mais de 30 anos. Isto chamou a atenção de uma Universidade Inglesa, que com uma parceria com a polícia local, foi feita uma exumação do corpo.
Feita a análise de DNA, seguida de minuciosos exames, foi constatado que o corpo havia sido conservado, inexplicavelmente, por mais de 30 anos. Foram averiguados todos os crimes ocorridos nesta época mas nenhum bateu com a fisiologia da menina em questão. Porém descobriu-se que ocorreu neste período um desaparecimento de uma menina de dentro de um colégio de freiras, próximo ao local onde o corpo havia sido encontrado.


Foi então feita uma pesquisa nos arquivos da escola para tentar explicar o estranho acontecimento. A menina chamava-se Marian Melisa Taylor e seus arquivos indicavam a data de seu nascimento no dia 6 de junho 1950. Seu desaparecimento no dia 24 de junho de 1962 . No meio dos arquivos da menina em questão, foi encontrada uma foto com a data no seu verso. Porem esta foto estava em péssimo estado, e foi necessário um espectrografia digitalizada a fim de recuperar a foto.
Para espanto dos que estavam fazendo um trabalho de recuperação nesta foto, a menina apareceu despida, com um vulto inexplicável atrás, como se tivesse puxando-a para dentro de uma sala e ela tentando fugir. Porem na foto original, percebia-se claramente a presença da vestimenta tradicional para uma estudante em um colégio de freiras para a época. Um vestido longo, azul marinho, com a cruz de Cristo no peito. E nenhum sinal de vulto algum.
Descobriu-se também que na noite do dia em que a foto foi tirada, a menina desapareceu. Após a foto ter tomado seu formato atual, foram extraviadas inexplicavelmente as outras fotos da menina de dentro dos computadores da universidade e da policia, inclusive a foto original que foi scaneada para que pudessem ser feitos os estudos.
Professores e Mestres de computação gráfica que trabalhavam no caso, não souberam explicar como a foto original transformou-se tão drasticamente. Tentou-se em vão retroceder o processo e chegar a foto original.



Curiosidades
Na foto original afirmam que a postura da menina era normal de quem esta posando para uma foto, com os pés juntos e o vestido longo deixando apenas as sapatilhas de fora.
Algumas pessoas não vêem a imagem da menina, mas vêem a imagem do demônio atrás dela
Outras dizem ver a imagem se movimentando, como se tentasse fugir do satanás. (Essas pessoas após verem a foto tiveram algum parente próximo, geralmente uma filha ou irmã, vítima de violência sexual seguida de homicídio ou simples desaparecimento).


Vejam estes dados matemáticos
A menina foi encontrada 36 anos depois (3+6) = 9
O ano que ela desapareceu foi (1962) = (1+9+6+2) = (1+8) = 9
Numero da Besta (6+6+6) = (1+8) = 9
Agora vamos pegar um número de cada, obteremos o 999
A data cujo ela foi encontrada 27/09/1998 (2+7/9/1+9+9+8) = 9/9/9
Sua foto apareceu misteriosamente com a photopolaridade magnética invertida, ao fazer uma rotação de 180° com os números duplamente encontrados acima "999" encontraremos o número 666, o numero da Besta
O ano que a menina foi encontrada, 1998 que é igual a 3 vezes o numero da Besta 666
A data de nascimento da menina 6 de junho 1950 (6/6/1+9+5+0) ... (6/6/6) ... 666
A data que a menina desapareceu foi 24/06/1962 (2+4/6/1+9+6+2) ... (6/6/6) ... 666
O numero de letras do nome dela Marian(6) Melisa(6) Taylor(6) ... Reparem o número novamente!
O dia em que a menina desapareceu 24 subtraído da data de seu nascimento 6 = 18
3 x 6 = 18 ou escrevendo 3 x 6 de outro modo 6+6+6.
Não seria tudo isso muita coincidência?


Dados
Esta matéria foi tirada de um site de Satanismo hospedado na Inglaterra, que hoje não existe mais. Dizem que a mulher que o fez, sumiu de circulação da Internet e desde então nunca mais se ouviu falar dela. Alguns afirmam que ela ficou louca e suicidou-se, outros que a menina veio busca-la. Algumas pessoas ligadas fortemente ao espiritismo, não tem duvidas em afirmar que a mulher era a própria menina, vinda em forma de um espírito que utilizou o meio de comunicação mais difundido nos dias de hoje, pois teria feito um pacto com o Satanás para que ninguém mais duvidasse dos poderes de Lúcifer (Nome do Diabo) em troca de que ela pudesse descansar em paz, por isso ela mesma haveria indicado o local do seu cadáver para que pudessem encontrá-la.

Quero deixar claro que a Assustador.com.br não tem nada com o satanismo ou o sobrenatural do Diabo, e sim pelos espíritos. Apenas obtém informações semanais de vários arquivos e projetos.


Atenção! se não quiser visualizar a foto, retorne!

Cuidado!!!

Eis a foto.

MITOS

Atenção:

- Você não deve fixar o olhar nesta foto
- Não deve nunca olhar nos olhos do menino por mais de 5 segundos
- Se começar a se sentir inquieto "feche" a foto
- Se sentir uma incontrolável vontade de ficar olhando APAGUE a foto de seu micro.

Esta foto foi tirada em 1985, em frente a casa do menino, por um tio do mesmo.
O menino nascido em maio de 1972, teve uma morte sem explicação em dezembro de 1978, neste mesmo local em onde foi tirada a foto. Ninguém sabe qual foi a causa da morte, ele estava com um ursinho de pelúcia nas mãos quando morreu.
O ursinho foi recolocado no quarto do menino que ficou trancado durante 1 semana enquanto a família se recuperava do choque, quando o quarto foi aberto, o ursinho havia desaparecido.

O menino reaparece na foto 7 anos após sua morte, no mesmo local, e com o ursinho desaparecido

Quando a foto foi tirada, não havia ninguém, nem nada no local
O local da foto é uma cidade do interior de São Paulo, cujo nome não deve ser revelado.
Vários fotógrafos analisaram a foto e o negativo e afirmaram ser legítima.
Várias pessoas ligadas ao incidente também morreram de formas estranhas.
O jornal da cidade publicou uma reportagem na época, estranhamente, ao tentar reproduzir a foto, o jornal obteve apenas uma mancha preta indecifrável, o jornalista que fez a matéria, desapareceu semanas depois e nunca mais foi visto.

Fotógrafos e especialistas caracterizaram a figura como um fotespelhotefacto onde, dependendo do foco, torna disforme outras partes da foto, algumas pessoas acreditam que esta foto representa um espectro de uma outra dimensão paralela, onde viveriam as pessoas que já não estão mais neste mundo.

Detalhes interessantes

- Várias pessoas dizem não ver o menino na foto.
- Algumas pessoas não vêem a imagem do menino, mas vêem a imagem de outras pessoas (normalmente mortas) famosas ou parentes;
- Algumas poucas pessoas dizem ver a imagem se movimentando, fazendo sinais com o braço e a cabeça.

A procedência desta foto ainda é um tanto desconhecida, pois a pessoa que nos enviou não quer ser identificada, a família está bastante transtornada com esses fenômenos (este da foto não foi o único), e não quer ser alvo de piadas, nem de programas de TV e jornais sensacionalista.

Fatos estranhos costumam ocorrer com algumas pessoas que observam a foto (por isso a advertência), muitos atribuídos ao espírito do menino que de acordo com especialistas, ainda vaga pela Terra, e pela casa onde a foto foi tirada. Dizem que se alguém tem uma morte prematura, permanece em um plano paralelo até que complete o seu ciclo. Muitas vezes estas pessoas por algum motivo conseguem transpor a barreira das dimensões e aparecer para os vivos, por forma de fotografias e muitas outras formas. Há quem jure que já viu alguma pessoa morta em uma TV fora do ar por exemplo.

Recomendamos não olhar a foto durante muito tempo.

MITOS

Aparição de um espírito no filme "Três solteirões e um bebê"

Aqui é a única armação de vídeo do filme " Três Solteirões e um Bebê " onde uma imagem de fantasma aparece na janela. Quando assistindo o vídeo em tempo real, você verá isto.

Há uma cena no filme Três Solteirões e um Bebê nos quais algumas pessoas reivindicam ter visto a figura fantasmagórica de um menino pequeno que foi morto na casa da qual a cena foi filmada. É dito que os pais do menino têm processado o estúdio de filme em algumas variações, ou os donos da " casa ", por deixar o nome do menino sido lançado à imprensa. Também há contos de outros objetos fantasmagóricos que são vistos ao longo do filme, notavelmente um rifle que aponta à cabeça do " menino " de fantasma.

Ao longo do tempo esse caso foi muito discutido.

Observe bem o garoto na janela (à esquerda).

Eis a imagem.

Historias

Manolo era uma pessoa completamente c�tica. Para ele, todas as religi�es n�o passavam de "crendice", e Manolo n�o fazia a menor quest�o de esconder seu desprezo pelas pessoas que acreditavam em coisas esot�ricas e espirituais. Como todo bom italiano, Manolo era falante, fogoso e fanfarr�o. Defendia fervorosamente que ele era o detentor da verdade absoluta e que qualquer opini�o que n�o fosse a dele, deveria ser ignorada imediatamente (qualquer semelhan�a com o autor � mera coincid�ncia).

Certa noite, no "Bar do Seu Zequinha", Manolo e seus amigos entraram numa discuss�o s�ria.

Seria assunto para a noite inteira se Marilone, um dos amigos de Manolo, para dar fim �quela "briga", n�o desafiasse Manolo em uma aposta:

_Manolo!! Se o TUPI n�o subir para a segunda divis�o, voc� vai at� o Terreiro do Pai Tum� comigo assistir � uma sess�o de Umbanda!! Disse Marilone peremptoriamente.
_R�!! Cale-se patife!! � evidente que o TUPI subir�!! Seu cretino!! Voc� comer� tudo o que disse com as moelas de frango asquerosas que s�o servidas nesse Bar infecto!! Eu aceito o desafio!!
As outras pessoas que estavam na mesa, olharam assustadas para o italiano, que j� estava roxo de c�lera.

Dito e feito, o TUPI perdeu dois jogos em casa e um fora, ficando em �ltimo lugar no "quadrangular decisivo". Manolo perdera a aposta.

_Sim! Eu sou um homem de palavra. Eu irei com voc�. Falou o aborrecido Manolo.
_Mas voc� tem que me prometer que n�o ficar� rindo ou atrapalhar a sess�o. O Pai Tum� n�o gosta de falta de respeito dentro do seu Templo. Lembre-se que o termo "Terreiro" � errado, pois Terreiro � para a Macumba, mas j� virou costume o povo falar... Disse Marilone.
_Ah! Fala s�rio! Eu n�o prometo nada! Eu estou pouco me lixando se o tal macumbeiro gosta ou n�o de brincadeira! Pra mim esse neg�cio de pajelan�a � tudo uma grande palha�ada!!
_Pajelan�a n�o!!! Umbanda! Gritou Marilone.
_R�!! � tudo a mesma coisa!! Macumba, Pajelan�a, Voodu, Candombl�, Umbanda, Quimbanda, Quitanda...
Os dois foram discutindo at� o tal "Terreiro de Pai Tum�".

Como o leitor deve saber, existe um sincretismo religioso muito grande entre as religi�es afro-brasileiras. Pr�ticas da Uganda, Macumba, Candombl� e Quimbanda, se misturam com o catolicismo e Espiritismo aparentemente sem nenhum crit�rio, variando apenas de regi�o para regi�o. Portanto, n�o existe um dogma fixo para a realiza��o das giras, podendo apresentar grandes diferen�as de um Terreiro para outro.

Ao chegarem, os dois notaram uma aglomera��o de pessoas pr�ximas ao Terreiro.

A gira estava para come�ar.

_As giras ou sess�es de Umbanda s�o realizadas uma vez por semana, cultua-se esp�ritos de uma determinada falange havendo portanto quatro sess�es mensais. Falou Marilone ao incr�dulo amigo.
_Como � que �? Perguntou Manolo com um interesse que surpreendeu at� ele mesmo.
_Bem, � melhor voc� ver com os pr�prios olhos...

Nesse momento, a cerim�nia teve o seu in�cio. A sess�o come�ou com a defuma��o do Templo; m�diuns se colocaram defronte ao altar principal. De um lado os homens, do outro as mulheres. Abaixo das imagens, entre as quais a de Cristo, a da Virgem Maria e a de S�o Jorge (isso surpreendeu Manolo), se postaram ao babalorix� (Pai-de-Santo): o "Pai Tum�", e a ialorix� (M�e-de-Santo): Dona Dodora.

Efetuado o serm�o introdut�rio, come�ou a cerim�nia denominada bater cabe�as. Sempre cantando pontos (cantigas) em louvor aos orix�s, os m�diuns "tacavam" a cabe�a nos p�s do Pai Tum� e da M�e-de-Santo; estes, por seu turno, "tacavam" com a cabe�a nos p�s das imagens. Manolo quase teve uma acesso de riso, mas foi reprimido por Marilone.

_Fica quieto! Sen�o pode baixar um orix� em voc�!! Falou Marilone.
_R�! Duvido! Disse Manolo que estava achando aquilo uma grande besteira.

A seguir, ao som dos atabaques, os m�diuns come�aram a montar nos Cavalos-de-Santo (os fi�is que receberiam o orix�s ficavam de quatro). Manolo n�o concordou com que "montassem" nele, pois ele era apenas um visitante e n�o queria bolar para o santo. Os m�diuns traziam vestes muito brancas e guias ou colares caracter�sticos de seus orix�s: em caso de baixar um caboclo (esp�rito de �ndio), o m�dium trar� um cocar de penas e um charuto nos l�bios; se descer um preto velho (esp�rito de escravo), o fiel usar� chap�u de palha, cachimbo e bengala; se a entidade for Ex� ou sua forma feminina, Pomba-Gira, teremos cigarro ou charuto, capa preta e vermelha e uma garrafa de aguardente.

_O que acontece quando uma dessas entidades baixam? Manolo perguntou ao amigo.
_Psiu! Fala baixo! Come�am, a seguir, as consultas �s entidades. Versam sobre sa�de, dinheiro, trabalho, amor, essas coisas. A informa��o desejada � sempre complementada com a recomenda��o do uso de um banho de ervas, e da coloca��o de copos com �gua em v�rios lugares da casa do consulente, com o fito de ser afastado as mandingas ou mau olhado. Respondeu Marilone.
_E essa hist�ria de Encruzilhada? Para que serve?
_Hi....... N�o confunda as coisas! O Despacho de Ex� na Encruzilhada se chama pad�. Isso � coisa de Candombl�. L� se oferece ao homem das encruzilhadas na segunda-feira uma galinha preta aberta no meio, transformada em "caba�a sacramental", cheia de ingredientes diversos que atuam como oferenda. Pode-se oferecer tamb�m uma grande sexta com um bode ou animais diversos, bonecas de pano chamadas de vulto crivada de alfinetes (n�o � Vodu Haitiano), farofa de azeite-de-dend�, garrafa de cacha�a (aberta), charutos, velas vermelhas acesa, tiras de pano vermelho e moedas. S� se pode fazer em encruzilhadas macho (em forma de cruz) ou encruzilhadas f�meas (em forma de T), com exce��o das linhas de bonde ou trem, pois o ferro neutraliza o ato m�gico!!
_Porra!! Essa eu nem podia imaginar; Quanta besteira!!! Disse espantado Manolo.

Enquanto os atabaques faziam a festa, algo completamente inesperado aconteceu. Manolo come�ou a tremer, a balan�ar o corpo, a se contorcer pelo ch�o.

_Nossa Senhora! O abi� est� bolando para o santo disse um dos m�diuns ao ver o novato rolando no ch�o.
_Manolo!!! Voc� est� recebendo santo???? Perguntou Marilone.
_� Burro!!! � Burro!!! Gritou a congrega��o.

Burro � o nome dado ao possu�do quando incorporado por Ex�.

_Pior!! � POMBA-GIRA!!!! Gritou Marilone.

Um espanto tomou conta do Templo, j� que � de vontade dos dirigentes da Umbanda que Ex� seja suprimido das giras pois se trata de uma entidade muito travessa, que toma conta da cerim�nia e fecha o altar dos orix�s brancos. Quando a Pomba-Gira aparece, a cerim�nia vira um pandem�nio. Vale avisar que somente o Ex� batizado baixa em Terreiro de Umbanda, os pag�os ou maus s� aparecem nas Quimbandas ou Macumbas.

Manolo gritava e dan�ava quando come�ou a tirar a roupa com o ritmo dos atabaques. O Pai Tum� se levantou e se aproximou da Pomba-Gira.

_� compadre!! O qu� que vosmic� quer pra voltar? Perguntou o Pai Tum� procurando tirar o doutor do corpo do abi�.
_Sai fora meu chapa!! Eu n�o quero voltar!! Gritou aquele que a pouco era Manolo, amigo de Marilone.
_Oxal� voc� se canse e v� embora!! Gritou o Pai Tum�.
_Eu quero um crioulo bem gostoso!! Um crioulo bem forte e sacudo!! Eu quero tamb�m um bode preto e uma garrafa de pinga!!! Gritou a Pomba-Gira.

A congrega��o ficou desesperada pois eles j� esperavam por isso. Marilone ficou preocupado com Manolo, pois teve medo que o Pai Tum� quisesse que Manolo virasse para o santo, ou seja, ficar preso na criadeira com os cabelos completamente raspados.

_Pega o bode e a pinga! Isso s� pode ser mandinga de Macumbeiro! Gritou o Pai Tum� para um dos pequenos cambonos (filhos-de-santo) enquanto pegava alguns ramos de arruda no altar principal.
_R�! Seu velho preto duma figa!! Eu s� volto quando quero!!! Sou Ex�, filho de Ogum!!
_Cala boca seu caboclo velho! Gritou a m�e-de-santo!

Enquanto os fi�is faziam uma roda em torno da Pomba-Gira que n�o parava de dan�ar, os atabaques entravam em ritmo alucinante. O Pai Tum� temia perder o controle pois parte dos m�diuns j� acompanhavam a dan�a da entidade. Uma arrua�a tomou conta do Templo. Os pontos cantados, as batucadase a dan�a envolviam o recinto como uma onda de misticismo caracter�sticos das sess�es dos orix�s. O Pai Tum� sinalizou para Marilone que corresse em dire��o � porta lateral do Templo e pegasse o copo de "�gua benta das almas" para jogar em Manolo, ou melhor, na Pomba-Gira. No momento em que a congrega��o inteira dan�ava em torno de Ex�, dois filhos-de-santo seguraram a Pomba-Gira enquanto o Pai Tum� come�ou a lavar o possu�do com as ervas, Marilone ent�o o molhou com a �gua. A Pomba-Gira parou e caiu no ch�o quando viu o bode e a cacha�a na m�o do menino que entrara correndo no Terreiro. Um sil�ncio sepulcral reinou no Templo, os atabaques se calaram e a congrega��o ficou im�vel. Manolo come�ou a se levantar tonto e sem entender o que havia acontecido.

_Qu� porra � essa?! O que esses mal acabados fizeram comigo?! Perguntou ao amigo quando viu que estava exausto, molhado e cheio de ramos de arruda no corpo.
_Voc� foi tomado por Ex�! Uma Pomba-Gira baixou em voc�! Gritou Marilone.

Manolo nem teve tempo de absorver o que ouvira, pois uma sirene e luzes vermelhas anunciavam que a Pol�cia estava chegando. Foi uma correria para todos os lados, todos que estavam no Terreiro sa�ram pelo quintal pulando os muros e se embrenhando no matagal. Marilone, que j� estava acostumado de correr da Pol�cia, pegou Manolo pelo bra�o e o arrastou pelo matagal. A Pol�cia assim que entrou no Terreiro encontraram apenas um bode pr


eto comend

o ervas de arruda.
Com certeza, algum vizinho sem respeito pela religi�o alheia confundira uma cerim�nia religiosa com uma briga... santa ignor�ncia...

Historias

O Mosteiro de Satanás

1952, quinta feira, dia 23 de dezembro. Leonel sai de casa para passar o natal com a família no Rio de Janeiro. Nas estradas mineiras chovia como ele nunca tinha visto antes. Sozinho no carro Leonel sentiu um calafrio como se estivesse prestes a morrer. Na mesma hora ele parou o carro. Começou a sentir febre e a suar frio. Na estrada não passava um veículo e a chuva tinha apertado mais. Quase cego com a tempestade Leonel avista uma luminosidade não muito longe dali. Caminhando com dificuldade o pobre homem chega até o portão do que parecia ser um mosteiro franciscano . Ele bate na porta e grita por ajuda mas desmaia antes dela chegar.
Leonel acorda com muita dor de cabeça em um quarto escuro. Ele estava deitado numa cama simples e pela janela podia ver que a chuva não havia reduzido. Quando tentou levantar-se da cama a porta se abre e um homem alto vestido de monge entra no quarto. "Você deve deixar o mosteiro imediatamente." falou, com uma voz preocupada. "Estou doente, não podem me mandar embora deste jeito, por favor deixe-me ficar.", agonizou Leonel quase chorando. O monge não disse mais nada e se retirou do recinto. Preocupado em ter que ir embora Leonel se levanta e sai do quarto sorrateiramente. O lugar mais parecia um calabouço medieval. O coitado não sabia o que fazer. Por instinto Leonel desce as escadas da masmorra. Uma voz o chama. Ela vem de uma cela, a porta está trancada e pela pequena grade um homem magro de cavanhaque conversa com Leonel. "Amigo, você precisa me ajudar. Esses monges me prenderam aqui e me torturam quase diariamente. E eles farão isso com você também se não fugirmos logo. Por fa..."Antes do sujeito concluir o monge alto grita com Leonel. "Saia daí!!!" agarrando-o pelo braço o monge arrasta o enfermo rapaz escada acima. O pobre Leonel não tinha forças para reagir e foi levado facilmente.
Já em uma sala gigantesca repleta de monges Leonel se vê como um réu sendo julgado. O franciscano que parecia o líder falou. "Rapaz, você deve ir embora imediatamente. Foi um erro nosso tê-lo deixado entrar aqui. Sabemos do seu estado de saúde mas não podemos deixá-lo ficar". Leonel mal ouviu o homem e desmaiou novamente. O infeliz viajante acorda mais uma vez na masmorra. A porta do quarto estava aberta e Leonel sai a procura do homem que estava preso no andar de baixo. Sem vigília, ele consegue chegar até a cela do magrelo. Mal se aproxima e Leonel é surpreendido com o sujeito na pequena grade já pedindo ajuda. “Por favor, me tire daqui. Eles vão nos torturar, eles são de uma seita maligna. São adoradores de Satanás.” Tremendo como uma vara verde em dia de chuva, Leonel corre atéum pequeno depósito em busca de uma ferramenta capaz de abrir a cela. Minutos depois ele retorna com um imenso pé de cabra. Com um pouco de esforço a porta é arrombada. O sujeito magro sai correndo da cela e rindo como se uma piada hilária tivesse acabada de ter sido contada. Sem saber do que se tratava, Leonel corre também, mas dá de cara com um monge de quase dois metros de altura. “ O que você acaba de fazer, maldito?!” Rugiu o franciscano. “Me solte! Me solte seu filho de Satanás!” Gritava Leonel tentando se soltar do agarrão do monge. Com um olhar de temor e raiva o homem alto encara o pobre Leonel... “Você não sabe o que fez... sua vida está condenada agora. Você acaba de libertar o próprio Satanás. E ele fará de você o seu servo predileto. Sua alma será dele”. Logo após o monge ter terminado de falar Leonel dá um grito de pavor... seu último grito de pavor. Naquele instante o pobre e inocente viajante acaba de ter um fulminante ataque cardíaco que levou sua alma literalmente para os quintos dos Infernos, ao lado do, agora, seu eterno mestre, Satanás.